Imagem ilustrativa do projeto MonitorA com fundo roxo. Na parte superior ao centro, está grafado o título monitorA em verde, antecedido por um símbolo de gráfico em barra. Abaixo há uma medalha, que representa o símbolo do prêmio Cláudio Abramo. Centralizada na imagem está uma urna eletrônica em amarelo. Em marca d'água, há representações de gráficos em linha.

MonitorA é um dos vencedores do Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados

O observatório de violência política de gênero é um dos ganhadores da principal premiação de jornalismo de dados no Brasil, anunciada no último sábado (13).

Notícias Desigualdades e Identidades 16.11.2021 por Institucional

O MonitorA, observatório de violência política de gênero, foi um dos contemplados no último sábado (13) pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo, a principal premiação de jornalismo de dados no Brasil. Realizada pela Escola de Dados e pela Open Knowledge Brasil, a premiação prestigia os melhores projetos voltados ao uso de dados abertos de interesse público.

O observatório foi desenvolvido pelo InternetLab e pela Revista AzMina, com a parceria do Instituto Update e a colaboração do Volt Data Lab e da pesquisadora Yasmin Curzi. Entre 16 finalistas, o MonitorA foi o segundo anunciado da noite, tendo como representante a jornalista Bárbara Libório, da Revista AzMina.

“A gente espera que esses dados, que esses números e que essas descobertas tornem esse tema mais recorrente e que o combate a essa violência, principalmente, faça parte do cenário das eleições do ano que vem”, diz Libório ressaltando o levantamento de dados sobre violência política de gênero realizado pelo MonitorA.

Imagem ilustrativa do projeto MonitorA com fundo roxo. Na parte superior ao centro, está grafado o título monitorA em verde, antecedido por um símbolo de gráfico em barra. Abaixo há uma medalha, que representa o símbolo do prêmio Cláudio Abramo. Centralizada na imagem está uma urna eletrônica em amarelo. Em marca d'água, há representações de gráficos em linha.

A palavra do júri sobre o segundo anunciado foi apresentada pela jornalista Flávia Oliveira, da Globo News. Confira abaixo na íntegra:

Trata-se de uma ótima apuração que mesclou de forma primorosa técnicas quantitativas e qualitativas para coletar e classificar dados. Uma abordagem original, completa e relevante. Um grau de complexidade raro nos trabalhos jornalísticos guiados por dados. Do ponto de vista metodológico, traz um rigor no tratamento dos dados, tem um grau também de replicabilidade, além disso, vale a pena chamar a atenção para a inclusão de diversas redes sociais, não só o Twitter na coleta de dados, um panorama amplo do debate digital. Além de uma análise sofisticada dos resultados com apoio de linguistas e especialistas. O tema da violência política de gênero é muito relevante e o material trouxe achados muito importantes sobre essa desigualdade, essa dimensão da desigualdade de gênero na política brasileira, por isso, o nosso júri reconheceu o projeto MonitorA como um dos ganhadores da edição deste ano”.

Confira o vídeo da premiação:

 

Para Fernanda Martins, coordenadora do projeto, é uma grande honra para a equipe do InternetLab o reconhecimento do trabalho desenvolvido a partir de mais de 40 pessoas.

“O MonitorA representou para nós, desde o seu início, um desafio: era preciso demonstrar concretamente como a violência política acontecia na internet e, para fazê-lo, era necessário considerar quais as peculiaridades que permeiam esse fenômeno social. Dar visibilidade não só à forma como a violência política atinge mulheres, em suas mais diversas configurações, mas também homens que fazem parte de grupos politicamente minorizados, trouxe-nos a percepção de que mais do que reproduzir violências, a internet também pode ser um gerador de outros tipos de situações violentas”, afirma Fernanda. 

“Por essa razão, continuamos implicadas na tentativa de desvendar esse fenômeno e buscar formas de continuar dando visibilidade às violências e desigualdades que se produzem online. Esse reconhecimento nos traz infinita alegria e ânimo para continuarmos lidando com o tema”, conclui a pesquisadora. 

A equipe agradece a todas e todos os(as) envolvidas(os) e aos veículos de jornalismo: Portal BHAZ, Portal Catarinas, Agência Mural de Jornalismo das Periferias, Marco Zero Conteúdo e Amazônia Real.

 

Conheça mais sobre o MonitorA.

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